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AGRO E INDUSTRIA

A Força da Persistência: Uma Nova Era na Gestão Ambiental

A Força da Persistência: Uma Nova Era na Gestão Ambiental

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Em tempos de incertezas e desafios institucionais, alguns profissionais se destacam por transformar barreiras em oportunidades e abrir novos caminhos para o progresso. Essa é a história de um engenheiro florestal que, em 2021, decidiu trocar a “butina” pelo terno e gravata, enfrentando descrenças e risadas para construir um legado singular na gestão ambiental e jurídica.

Com mais de 500 CARs regularizados em Mato Grosso e responsabilidade técnica sobre 500 mil hectares, sua trajetória representa um marco para o setor. Desde o pioneirismo em recorrer à Procuradoria-Geral do Estado (PGE), contestando análises ambientais e ultrapassando os trâmites administrativos tradicionais, até decisões emblemáticas que hoje são referência nacional, cada passo reafirma seu compromisso com a justiça e a inovação.

Um exemplo memorável foi a vitória no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em 2024, declarado ato jurídico perfeito e reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão, fundamentada no voto técnico e criterioso do ministro Alexandre de Moraes, fortaleceu a luta contra multas desproporcionais e análises inconsistentes.

Além disso, sua atuação como consultor no Grupo Mônica e em outros projetos relevantes consolidou um modelo de gestão ambiental sustentável. Um caso notável foi a recuperação voluntária de uma propriedade em Rondonópolis, com um investimento de R$ 240 mil, que reverteu penalidades e restaurou a área com espécies nativas.

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Essa história também reflete a transformação de paradigmas. Do enfrentamento às limitações administrativas à busca de soluções no poder judiciário, cada vitória reafirma a importância de unir técnica, estratégia e visão para construir soluções eficazes.

Hoje, ao encerrar 2024, seu trabalho se tornou símbolo de perseverança e inspiração para quem busca ir além. Mais do que um profissional, ele é um exemplo de como a determinação e o propósito podem transformar não apenas a carreira, mas também o futuro de um setor inteiro.

“Que minha história inspire quem busca ir além, porque sonhar grande e lutar com propósito pode transformar não apenas a nossa realidade, mas a de muitos ao nosso redor.”

Edson Mendes de Freitas Neto
Engenheiro Florestal | MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio | Pós-graduação em Direito Ambiental e Georreferenciamento Urbano e Rural.

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AGRO E INDUSTRIA

Ex-ministro da agricultura analisa o impacto das taxações norte-americanas

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A política de aumento de tarifas adotada pelo governo dos Estados Unidos está remodelando o cenário global das negociações comerciais, gerando impactos diretos em diversos setores econômicos. Entre os segmentos afetados, destaca-se o sucroalcooleiro brasileiro, que pode enfrentar mudanças significativas com o anúncio de novas taxas sobre o etanol nacional.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de etanol, com 36,8 bilhões de litros produzidos na safra 2023/24, mas ainda assim importa volumes significativos do biocombustível. Essa aparente contradição ocorre por fatores logísticos e econômicos.

O etanol de milho dos Estados Unidos, embarcado principalmente em Houston, chega às regiões Norte e Nordeste com um custo até 15% menor que o nacional, tornando-se uma opção competitiva nessas áreas.

Além disso, em momentos de entressafra ou quando a produção interna não atende totalmente à demanda, o Brasil importa etanol anidro, usado na mistura obrigatória de 27% na gasolina, para garantir o abastecimento. Apesar dessas importações, a crescente produção nacional, impulsionada pelo etanol de milho, tem reduzido a dependência externa e fortalecido o setor bioenergético do país.

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Em entrevista ao Estadão, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, destacou que, embora o impacto imediato possa ser limitado, o principal risco está na necessidade de o Brasil reduzir suas próprias tarifas, o que poderia abrir espaço para a entrada de etanol de outros países no mercado nacional.

O ex-ministro também ressaltou que as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao açúcar brasileiro são consideravelmente altas, dificultando as exportações para aquele país e tornando essencial uma estratégia de negociação cuidadosa e equilibrada.

O protecionismo norte-americano, segundo especialistas, pode gerar um efeito em cadeia no comércio mundial, afetando diretamente a economia brasileira. O agronegócio, que representa uma das principais fontes de receita do país, poderia sofrer impactos significativos caso as tarifas sejam elevadas de forma generalizada sobre commodities agrícolas. Dados do setor indicam que, em 2024, o saldo comercial brasileiro foi de aproximadamente 440 bilhões de dólares, com grande participação do agronegócio.

Diante deste cenário, o governo brasileiro avalia recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar eventuais taxações que prejudiquem a competitividade dos produtos nacionais.

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No entanto, especialistas apontam que, apesar da importância da OMC, o processo pode ser demorado. O caminho mais eficiente seria uma negociação diplomática bem conduzida, buscando alternativas viáveis para mitigar possíveis impactos negativos.

Além disso, o governo brasileiro tem intensificado seus esforços para ampliar os acordos comerciais e fortalecer a infraestrutura logística, elementos fundamentais para a competitividade do setor agropecuário. Nos últimos anos, foram firmados mais de 300 acordos comerciais, demonstrando a crescente relevância do país no cenário global.

A expectativa é que, por meio de um diálogo construtivo e equilibrado, seja possível evitar rupturas drásticas e garantir a estabilidade do agronegócio brasileiro frente às mudanças no comércio internacional.

Fonte: Pensar Agro

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