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Plantio continua no Sul e colheita avança em outras regiões

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O plantio da soja no Rio Grande do Sul alcançou 98% da área prevista, segundo dados recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse índice representa um avanço ligeiramente superior aos 97% registrados na semana anterior e está alinhado com o mesmo período do ano passado. A média histórica dos últimos cinco anos para esta data também é de 98%, indicando estabilidade no ritmo de plantio no estado.

Na última semana, o progresso foi observado em regiões com umidade adequada no solo, o que favoreceu a semeadura. Apesar de desafios climáticos, a sanidade das lavouras segue satisfatória. Entretanto, o Programa Monitora Ferrugem RS identificou níveis de risco entre baixo e médio para a doença Phakopsora pachyrhizi, conhecida como ferrugem asiática, em áreas monitoradas. Algumas localidades específicas apresentam maior atenção, como Santa Rosa, onde esporos têm sido detectados nas lâminas das plantas por várias semanas.

Como medida preventiva, produtores têm incorporado fungicidas às aplicações de controle de plantas daninhas em pós-emergência. Contudo, a falta de chuvas já começa a impactar a umidade do solo em várias regiões, gerando estresse hídrico que compromete o potencial produtivo das lavouras de soja no estado.

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O OUTRO LADO – Enquanto o plantio avança no sul do Brasil, a colheita da safra 2024/25 de soja já começou em outras áreas do país. Na Bahia, 1% da área cultivada foi colhida, marcando o início dos trabalhos. Em Mato Grosso, São Paulo e Paraná, os números também começam a aparecer, com destaque para Mato Grosso, que já registra 0,4% da área colhida.

No total, os 12 estados produtores monitorados somam 0,2% da área já colhida. E embora pareça pouco, esse dado evidencia as dimensões continentais do Brasil, onde diferentes regiões vivem etapas distintas do ciclo produtivo ao mesmo tempo.

O cenário atual reforça a importância do agronegócio brasileiro no contexto nacional e internacional. A capacidade de produzir em larga escala, mesmo enfrentando desafios climáticos e fitossanitários, consolida o Brasil como uma potência agrícola.

Essa dinâmica regional, com plantio em algumas áreas e colheita em outras, destaca a eficiência e a adaptabilidade do setor. O investimento em tecnologias de manejo e práticas sustentáveis é fundamental para enfrentar adversidades e garantir uma produção robusta, essencial para o abastecimento interno e as exportações.

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O agronegócio brasileiro segue como um dos principais pilares da economia, reafirmando seu papel estratégico no cenário global e contribuindo para a segurança alimentar mundial.

Fonte: Pensar Agro

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Exportações do agronegócio mineiro bateram recorde: R$ 104,31 bilhões

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As exportações do agronegócio mineiro alcançaram R$ 104,31 bilhões em 2024, marcando o melhor desempenho da série histórica desde 1997. Com um aumento de 19,2% em relação ao ano anterior, o setor agropecuário representou 42% da pauta de exportação do estado, superando inclusive a receita do setor de mineração, que totalizou R$ 95,77 bilhões.

Esse desempenho excepcional reafirma a posição de Minas Gerais como um dos maiores produtores e exportadores do país, consolidando sua relevância no cenário global do agronegócio. O volume de produtos embarcados também foi recorde, com 17 milhões de toneladas, crescimento de 8% em relação a 2023.

Minas Gerais subiu uma posição no ranking nacional de exportações agropecuárias, assumindo o quarto lugar e ultrapassando o Rio Grande do Sul. A União Europeia foi um dos principais mercados, com R$ 26,84 bilhões, superando o estado de São Paulo como principal fornecedor brasileiro para o bloco. Produtos como café, soja, carnes e produtos florestais tiveram papel fundamental nesse desempenho.

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O café, carro-chefe das exportações mineiras, registrou receita recorde de R$ 48,19 bilhões e embarcou 31 milhões de sacas, correspondendo a 46,1% do total comercializado pelo agronegócio estadual. A soja também se destacou com 7,2 milhões de toneladas exportadas, gerando R$ 19,52 bilhões em receita, apesar de uma leve queda nos preços.

O complexo sucroalcooleiro alcançou R$ 15,25 bilhões em vendas, enquanto as carnes e os produtos florestais contribuíram com R$ 10,37 bilhões e R$ 6,71 bilhões, respectivamente. Esse resultado histórico é fruto do trabalho dedicado dos produtores rurais e do apoio de políticas públicas focadas no desenvolvimento do setor, como investimentos em infraestrutura e na formação de mão de obra qualificada.

A diversificação da pauta exportadora, que inclui 644 produtos destinados a 175 países, demonstra a força e a resiliência do agronegócio mineiro. A China foi o maior mercado, com R$ 25,01 bilhões em compras, seguida pelos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália. As perspectivas para 2025 são otimistas, com a expectativa de avanço em novos mercados e o fortalecimento de parcerias comerciais existentes.

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Fonte: Pensar Agro

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