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Direitos Humanos

Torturador morre após retomada da comissão sobre desaparecidos

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Duas semanas após ser reinstalada a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) em cerimônia promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o delegado da Polícia Civil de São Paulo, David dos Santos Araújo, o Capitão Lisboa, morreu aos 86 anos, sem ser responsabilizado pelos crimes cometidos durante a ditadura militar. A morte do Capitão Lisboa foi registrada no 29º Cartório de Santo Amaro, em São Paulo.

Considerado um dos mais violentos torturadores do regime, Araújo era subordinado a Carlos Alberto Brilhante Ustra, então major das Forças Armadas, morto aos 85 anos e primeiro militar condenado pela Justiça pela prática de tortura em 2008.

Araújo atuou com Ustra no Doi-Codi, (Destacamento de Operações de Informação — Centro de Operação de Defesa Interna), local de práticas clandestinas de torturas, em São Paulo. Delegado aposentado da Polícia Civil, foi processado pelo Ministério Público Federal (MDF) pelos atos de violência que cometeu nas dependências do órgão.

O relatório da Comissão Nacional da Verdade registra que o Capitão Lisboa atuou de abril a outubro de 1971 no órgão, sendo responsabilizado por crimes de tortura, execução e desaparecimento forçado. Em depoimento na Comissão Nacional da Verdade, em 2013, o policial negou as acusações.

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Nas acusações ao delegado aposentado constam as mortes de Aylton Adalberto Mortati e Joaquim Alencar de Seixas. Também foi responsável pela tortura do filho de Seixas, Ivan, à época apenas com 16 anos, e mais três membros da família do militante. 

Em 1981 chegou a receber a Medalha do Pacificador do Exército. Em 2012, como empresário da área de segurança privada, a sede de sua empresa em São Paulo foi cenário de protestos por parte do Levante Popular da Juventude.

No final de agosto (30), a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos teve seus trabalhos retomados. Instituída em 1995, analisou cerca de 300 casos de abusos e violências do período militar, reconhecendo mortes e promovendo o pagamento de indenizações às famílias das vítimas. A comissão foi interrompida em 2022, tendo sido reinstalada agora a partir dos esforços do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Governo Federal.

Fonte: Direitos Humanos

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Artistas e Malcom Pub realizam festival em prol da Associação Mato-grossense dos Cegos

SOLIDARIEDADE

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Solidariedade, inclusão social, acessibilidade, esses são alguns dos conceitos no qual se baseia o Festival Pega a Visão, que será promovido por músicos e artistas do Estado em parceria com o Malcom Pub, no dia 06 de dezembro, em Cuiabá. Todo o valor arrecadado na ação beneficente será revertido à Associação Mato-grossense dos Cegos.

De acordo com o idealizador do festival, o DJ Blind, o evento transcende o mero entretenimento, incorporando a mensagem de união e engajamento em benefício da coletividade.

“Esse projeto tem como propósito conectar pessoas em prol de uma causa muito importante, a deficiência visual. Eu senti na pele o que é não enxergar, precisar das pessoas e receber esse amparo dos meus amigos e mesmo de quem eu nem conhecia. Em 2022 tive descolamento de retina que me deixou cego por dois anos, em desespero pedi ajuda pelas redes sociais e houve uma verdadeira mobilização em meu favor. Graças à colaboração de muitas pessoas eu consegui me operar e voltei a ver o mundo”, declara o artista que também é produtor musical e cultural.

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A história de superação vivida por Blind, que significa cego em português, o levou a pensar em uma forma de conscientizar as pessoas sobre o tema, destacar a causa social e demonstrar o impacto positivo que as doações têm na vida das pessoas com deficiência visual.

Para o produtor do Malcom Pub e membro do Instituto Realize, Daniel Scaravelli, a parceria visa formar uma corrente do bem que ele resume como acolhimento, respeito e amor ao próximo.

“Esse festival é uma ação beneficente e uma oportunidade de transformação social, onde a música, a arte e a solidariedade se encontram. Formando uma rede de apoio forte que sustenta, acolhe e busca a igualdade de direitos”, completa ele.

*Atrações*

O evento será dividido em dois ambientes. No palco do Malcom Club, o público vai mergulhar na batida eletrônica com sets que vão do house até o techno. A pista será comandada pelos DJs Felipe Fischer, Steffen, Zocouto, Nehli, Blind, Sam Sick e Kaled Nasser.

No Malcom Pub a vibe será de diversidade autoral para agradar aos diferentes estilos e gostos musicais, com gêneros como hip-hop, trap, rock, reggae com artistas como Heitor Mattos e Banda, Sensi Records Showcase, Holanda, Nado Benitez, Renato Brasil, Thales de Paiva e Cris Chaves.

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Ao longo do festival também haverá intervenções artísticas como live painting com Babu78 e videomapping do VJ Clubber, criando uma experiência visual única. A temática de olhos e visão estará presente em todas as expressões artísticas do evento, convidando o público a refletir sobre o assunto.

*Ingressos*

Os ingressos promocionais já estão à venda por R$ 30,00 e podem ser adquiridos no site: www.ingressosmalcom.com.br , podendo ser parcelado em até quatro vezes no cartão de crédito.

Para mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone: (65) 99902-0020.

*Apoio*

O festival Pega a Visão conta com o apoio do Malcom Pub, Melted Crew, Sumac Records, Oddly Produtora, Culture Factory e Central Cuiabá, Alakazam Festival, Instituto Realize e Container Produções.

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