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MATO GROSSO

Dez alunas da Escola Técnica de Rondonópolis são selecionadas para programa de verão da USP

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Dez alunas da Escola Técnica Estadual de Rondonópolis (ETEC) foram selecionadas para participar do projeto de verão “Technovation Summer School for Girls”, da Universidade de São Paulo (USP), de forma virtual.

A iniciativa busca ensinar métodos inovadores e criar competências para a conceitualização, desenvolvimento e comercialização de aplicativos móveis (apps) que as ajudem a solucionar problemas da sua comunidade.

Através de parceria com a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), as estudantes participarão de encontros virtuais para debater os temas. As alunas são do segundo ano do Ensino Médio dos cursos técnicos em Administração e Edificações, e do primeiro ano do técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Recursos Humanos.

Participarão do programa as alunas Regiane Araújo Neves, Marianne Delmondes da Silva Resplandes, Hanaya Camila Alves de Souza, Ana Cristina Coelho Marinho, Kamilly Vitória Borges dos Santos, Maria Eduarda Alencar Mendes, Maria Eduarda de Oliveira Trentin, Emilly Karolay Caniza Lima, Mariana Larrosa de Silva e Ana Clara Ferreira dos Santos.

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Durante o programa, as participantes aprenderão a transformar ideias em aplicativos, desenvolvendo habilidades em inovação, trabalho em equipe e comunicação. Além disso, serão incentivadas a competir no Technovation Girls, competição global de tecnologia.

Das 10 alunas, seis também foram selecionadas para participar do projeto de pesquisa e extensão “REBECA no Ensino Médio – Automação e Inovação com Arduino”, que conta com bolsas de iniciação científica júnior pela UFR, para estimular a presença de estudantes do ensino médio na universidade e a participação feminina nas áreas de Computação, Ciências, Engenharias e Matemática (STEAM). As bolsas têm duração de 12 meses, com o valor de 300 reais.

A coordenação do projeto será feita pela professora dra. Mara Dota, da UFR, e o professor Fabiano Taguchi, da ETEC Rondonópolis.

A diretora da ETEC Rondonópolis, Leila Aoyama, espera que a parceria entre a Escola Técnica e a Universidade Federal de Rondonópolis seja um estímulo para os estudantes prosseguirem na trajetória acadêmica. “Esse também será um projeto especial, pois incentiva a presença de mulheres nas áreas das ciências exatas e engenharia”, destacou.

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O curso Technovation Summer School for Girls será online com encontros síncronos aos sábados, começando em 15 de fevereiro e concluindo em 19 de abril.

*Com supervisão de Téo Meneses

Fonte: Governo MT – MT

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Tribunal de Justiça

Reforma tributária: Carta de Cuiabá apresenta clamor pela preservação dos estados e municípios

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Autoridades nacionais em Direito Tributário e Direito Financeiro assinaram a Carta de Cuiabá, que alerta a sociedade e instituições sobre repercussões da alteração radical da estrutura constitucional tributária. O documento destaca ainda que a centralização do núcleo tributário na União Federal compromete a Federação, reduzindo a competência tributária dos estados e, de forma mais severa, dos municípios.
O documento é resultado do 8º Congresso Internacional de Direito Tributário e Financeiro, realizado nos dias 3 e 4 pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Escola Superior da Magistratura, e pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso, por meio da Escola de Contas. Durante os dois dias, foram debatidos os impactos da reforma tributária nas finanças públicas dos estados e municípios, considerando o texto da Emenda Constitucional nº 132/2023.
A Carta traz como proposta de aperfeiçoamento da reforma tributária a revisão dos critérios de partilha dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) para inserir, ao lado do FPE e da população, outros que atendam às características populacionais, econômicas e logísticas dos estados produtores e exportadores de produtos primários e semielaborados. Como exemplo, é citado o que já ocorre na compensação com as perdas decorrentes da Lei Kandir (LC 176/2020), que distribui os recursos desta reparação de acordo com a participação dos Estados na exportação de produtos primários e semielaborados.
Também adverte que a emenda constitucional da reforma aponta a figura de um comitê gestor, porém, sem definição específica quanto à natureza jurídica e sem linhas definidas de controle e fiscalização.
O proponente da carta, desembargador Márcio Vidal, aponta que a reforma ignora as diversas realidades estruturais, naturais, econômicas e sociais do país, agravando desigualdades e prejudicando especialmente setores como o agronegócio e a mineração, fundamentais para o PIB nacional. “Após todo este estudo sobre sistema tributário e com o reflexo no direito financeiro, percebi: o que estávamos fazendo que não vimos o que está por vir?! Precisamos estudar e buscar conhecimento, como fizemos ao longo desse seminário, para que possamos mitigar os impactos. Quem resolverá o problema somos cada um de nós, com interesse maior nos problemas sociais que enfrentamos, como fome, violência e tirania com que convivemos.”
A juíza organizadora da Carta e do evento, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, defende que, mais que propor a Carta de Cuiabá, é necessário que as proposições que ali estão, sejam acompanhadas. “Pudemos perceber ao longo desses dois dias como é desafiador o tema da reforma tributária e os impactos que serão causados nas diferentes perspectivas: social, de gestão e de planejamento para a iniciativa privada e finanças públicas. A pluralidade de visões sobre a reforma nos mostra que precisamos promover debates profundos e técnicos e avaliar todos os desafios que se apresentam. Por isso, vamos ainda eleger um grupo técnico para que seja feito o acompanhamento de todo teor da Carta de Cuiabá e que possa acompanhar todo o período de transição da reforma tributária, mudanças e necessidade de ajustes no período de transição.”
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou a importância da Carta de Cuiabá como um instrumento que transforma os debates em propostas efetivas. “Eu entendo que, quando se faz uma grande discussão, é preciso chegar ao final e registrar o que foi tratado, escrito e relatado”, afirmou. Segundo o conselheiro, a proposta é que o documento traduza a realidade fiscal e econômica do estado e de seus municípios diante da Reforma Tributária. “Mato Grosso é um estado diferenciado dos demais. Na hora da partilha e da discussão da reforma, é preciso deixar claro que nossos municípios vão perder tanto, cada um deles. Relatar município por município, perda por perda, ganho por ganho, continua sendo o processo de conhecimento”, disse.
A carta foi assinada pelos organizadores do Congresso, parceiros institucionais e diversos participantes.
Imagens: Secretaria de Comunicação/TCE-MT e Josi Dias

Autor: Keila Maressa

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Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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