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Tribunal de Justiça

Centro de Estudos Integrados em Meio Ambiente é tema do podcast Explicando Direito

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Está no ar, no Spotify e na Rádio TJ, a nova edição do podcast Explicando Direito, que nesta semana traz uma entrevista com a coordenadora do Centro de Estudos Integrados em Meio Ambiente (Cesima), juíza Henriqueta Fernanda Chaves Alencar Ferreira Lima. No bate-papo com a jornalista Elaine Coimbra, a magistrada explica para que o Centro foi criado e quais serão suas principais atribuições.

“Esse centro surge da necessidade de compreender os desafios enfrentados não só por Mato Grosso, mas por todo o mundo. Diante disso, o Cesima vem trazer uma visão holística e integrada, buscando sempre parceiros. A gente precisa não só de todos os atores do sistema de Justiça, por exemplo, OAB, Ministério Público, Defensoria, mas também das escolas, universidades, empresas, para que possamos avançar na proteção do meio ambiente ou, ao menos, mitigar os efeitos que a gente hoje já acaba sentindo literalmente na pele”, destaca.

Conforme Henriqueta, uma das principais frentes de atuação será a educação socioambiental, com a presença de representantes do Centro dentro das escolas. Outras frentes serão as reuniões bimestrais com os vários parceiros institucionais, que trarão olhares não apenas jurídicos, mas também técnicos. “Precisamos do engenheiro agrônomo, agroflorestal, do pessoal da saúde, medicina, enfermeiros, enfim, para que a gente possa elaborar pareceres técnicos, para que isso possa ser divulgado para a sociedade civil, para as empresas, porque hoje não podemos pensar o desenvolvimento que não seja sustentável.”

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A criação de um banco de dados nacional de peritos também está em pauta, visando oferecer suporte técnico confiável a magistrados e operadores do Direito em demandas judiciais que envolvam questões ambientais.

Na entrevista, a magistrada também destaca que a receptividade ao Cesima tem sido expressiva. Instituições como Ibama, Sema, universidades públicas (UFMT e Unemat), Poder Legislativo e Executivo estadual e municipal, além de entidades da sociedade civil e do agronegócio, já integram o projeto ou manifestaram o interesse em aderir à iniciativa. Conforme a coordenadora, a adesão tem sido muito positiva e demonstra que a pauta ambiental é urgente e mobiliza diversos setores.

O Explicando Direito é uma iniciativa da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e da Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça em parceria com a Rádio Assembleia.

Clique neste link para ouvir a íntegra via Spotify.

Neste link você acessa ao conteúdo pela Rádio TJ.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576

Autor: Lígia Saito

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Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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Reforma tributária: Carta de Cuiabá apresenta clamor pela preservação dos estados e municípios

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Autoridades nacionais em Direito Tributário e Direito Financeiro assinaram a Carta de Cuiabá, que alerta a sociedade e instituições sobre repercussões da alteração radical da estrutura constitucional tributária. O documento destaca ainda que a centralização do núcleo tributário na União Federal compromete a Federação, reduzindo a competência tributária dos estados e, de forma mais severa, dos municípios.
O documento é resultado do 8º Congresso Internacional de Direito Tributário e Financeiro, realizado nos dias 3 e 4 pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Escola Superior da Magistratura, e pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso, por meio da Escola de Contas. Durante os dois dias, foram debatidos os impactos da reforma tributária nas finanças públicas dos estados e municípios, considerando o texto da Emenda Constitucional nº 132/2023.
A Carta traz como proposta de aperfeiçoamento da reforma tributária a revisão dos critérios de partilha dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) para inserir, ao lado do FPE e da população, outros que atendam às características populacionais, econômicas e logísticas dos estados produtores e exportadores de produtos primários e semielaborados. Como exemplo, é citado o que já ocorre na compensação com as perdas decorrentes da Lei Kandir (LC 176/2020), que distribui os recursos desta reparação de acordo com a participação dos Estados na exportação de produtos primários e semielaborados.
Também adverte que a emenda constitucional da reforma aponta a figura de um comitê gestor, porém, sem definição específica quanto à natureza jurídica e sem linhas definidas de controle e fiscalização.
O proponente da carta, desembargador Márcio Vidal, aponta que a reforma ignora as diversas realidades estruturais, naturais, econômicas e sociais do país, agravando desigualdades e prejudicando especialmente setores como o agronegócio e a mineração, fundamentais para o PIB nacional. “Após todo este estudo sobre sistema tributário e com o reflexo no direito financeiro, percebi: o que estávamos fazendo que não vimos o que está por vir?! Precisamos estudar e buscar conhecimento, como fizemos ao longo desse seminário, para que possamos mitigar os impactos. Quem resolverá o problema somos cada um de nós, com interesse maior nos problemas sociais que enfrentamos, como fome, violência e tirania com que convivemos.”
A juíza organizadora da Carta e do evento, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, defende que, mais que propor a Carta de Cuiabá, é necessário que as proposições que ali estão, sejam acompanhadas. “Pudemos perceber ao longo desses dois dias como é desafiador o tema da reforma tributária e os impactos que serão causados nas diferentes perspectivas: social, de gestão e de planejamento para a iniciativa privada e finanças públicas. A pluralidade de visões sobre a reforma nos mostra que precisamos promover debates profundos e técnicos e avaliar todos os desafios que se apresentam. Por isso, vamos ainda eleger um grupo técnico para que seja feito o acompanhamento de todo teor da Carta de Cuiabá e que possa acompanhar todo o período de transição da reforma tributária, mudanças e necessidade de ajustes no período de transição.”
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou a importância da Carta de Cuiabá como um instrumento que transforma os debates em propostas efetivas. “Eu entendo que, quando se faz uma grande discussão, é preciso chegar ao final e registrar o que foi tratado, escrito e relatado”, afirmou. Segundo o conselheiro, a proposta é que o documento traduza a realidade fiscal e econômica do estado e de seus municípios diante da Reforma Tributária. “Mato Grosso é um estado diferenciado dos demais. Na hora da partilha e da discussão da reforma, é preciso deixar claro que nossos municípios vão perder tanto, cada um deles. Relatar município por município, perda por perda, ganho por ganho, continua sendo o processo de conhecimento”, disse.
A carta foi assinada pelos organizadores do Congresso, parceiros institucionais e diversos participantes.
Imagens: Secretaria de Comunicação/TCE-MT e Josi Dias

Autor: Keila Maressa

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Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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