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Deputados recebem estudantes do Parlamento Jovem na Assembleia Legislativa

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Estudantes que integram a 9ª Legislatura do programa Parlamento Jovem foram recebidos, na tarde desta quarta-feira (26), pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), e pelo deputado Thiago Silva (MDB).

Os 24 representantes eleitos para o biênio 2025-2026 se reuniram com os parlamentares na sala do Colégio de Líderes e puderam conhecer o trabalho de um deputado estadual, sua rotina e os desafios do mandato. No momento, eles estão articulando a formação de chapas para eleição da Mesa Diretora do Parlamento Jovem.

“É um projeto muito bonito, que nós precisamos fortalecer cada vez mais. Temos que trazer a juventude para dentro do Parlamento, uma juventude antenada, com princípios, uma juventude que quer fazer a diferença na nossa sociedade. Precisamos investir nos nossos jovens, prepará-los, e trazê-los para dentro do Parlamento é muito bom, porque eles vão entendendo como funciona o Poder Legislativo, os poderes constituídos, o trabalho que um deputado faz, mas também o trabalho que qualquer cidadão pode fazer”, declarou Max Russi.

Os estudantes também fizeram questionamentos aos deputados. Anita Simões Pires, estudante do Colégio Salesiano São Gonçalo, de Cuiabá, perguntou quando eles tomaram a decisão de entrar para a política.

O presidente da ALMT contou que sempre foi atuante em sua comunidade, representando o grupo de jovens da igreja que frequentava, participando de ações sociais e relacionadas ao esporte. Segundo ele, a decisão de ingressar na política veio aos 23 anos, quando decidiu se candidatar a vereador do município de Jaciara e venceu as eleições.

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De forma semelhante, Thiago Silva – padrinho do projeto e autor da indicação que resultou no retorno da iniciativa -, disse que sempre esteve envolvido com a comunidade onde morava e relatou sua luta para a implantação de um campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Rondonópolis, que incluiu a coleta de 10 mil assinaturas a favor da proposta.

Joaquim Azevedo Vitalino, estudante da Escola Estadual de Polícia Militar Tiradentes, de Cuiabá, quis saber quais propostas foram apresentadas por eles durante a campanha eleitoral que contribuíram para suas vitórias.

Em resposta, Max Russi disse que sempre esteve envolvido em causas sociais e manteve o compromisso de ser um deputado acessível, de escutar a população e apresentar suas demandas. Thiago Silva afirmou que a educação sempre foi a sua principal bandeira.

“Acredito que cada um de vocês tem um sonho de melhorar algo em sua escola, em sua comunidade, em seu município, e tudo isso só se consegue lutando, cobrando, sugerindo. Aqui vocês estão tendo a oportunidade de conhecer o trabalho do Legislativo Estadual e também de participar de forma ativa, apresentando propostas em benefício da população”, orientou Silva.

Yasmin Souza Dias, representante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), agradeceu aos deputados pela possibilidade de participar do projeto e pelo compromisso de levarem adiante as ideias que serão apresentadas pelos estudantes. A jovem adiantou que será candidata a presidente da Mesa Diretora do Parlamento Jovem, em uma chapa composta por representantes dos três municípios.

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“Agradeço o apoio dos deputados, que já nos disseram que nossas ideias não ficarão somente no papel. Nós vamos elaborar nossas propostas durante esses dois anos do nosso mandato e esperamos que possam virar leis, para que a população tenha melhorias”, ressaltou.

Programa Parlamento Jovem – Os 24 estudantes que participam da 9ª Legislatura do Programa Parlamento Jovem foram eleitos por mais de 2300 pessoas que registraram seus votos no site da ALMT. Entre eles, estão 13 meninos e 11 meninas de 20 escolas diferentes, dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

Durante os dois anos de duração de seus mandatos, os jovens poderão participar das sessões plenárias, acompanhar um (a) deputado (a) em suas atividades parlamentares, visitar os órgãos públicos estaduais e apresentar projetos de lei. Eles também visitarão Brasília, capital do país, com o apoio da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

“Hoje foi o primeiro contato que eles tiveram com o Legislativo Estadual, acompanhando a sessão ordinária, visitando a presidência, conversando com o presidente e o padrinho do projeto. A previsão é que retornem aqui em abril para realizar a posse dos deputados eleitos e a eleição da Mesa Diretora. Depois, iniciam as visitas aos poderes constituídos e o desenvolvimento dos projetos de lei”, informou o coordenador da iniciativa na ALMT, Éder Dourado.

Fonte: ALMT – MT

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Virginia Mendes cobra ação de Brasília para o combate às mortes por feminicídio: “Cada caso pior que o outro”

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Nesta sexta-feira (25.04), a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, voltou a cobrar ação dos senadores, deputados federais e do presidente da República diante dos casos de feminicídio que têm ocorrido em Mato Grosso e em todo o Brasil.

“É absurdo tudo isso que está acontecendo. Não é só aqui no nosso estado. O que fizeram com a menina Heloysa foi cruel, cada caso é pior que o outro. Esses criminosos têm que ser mantidos presos. Se for menor, vai ter que sentir as consequências de escolher ser um feminicida”, cobrou Virginia Mendes.

Enfática, a primeira-dama do Estado tem clamado e cobrado por mudanças nas leis. “Precisamos que senadores, deputados e o próprio presidente tomem providências urgentes. Vamos lutar para que algo concreto seja feito. É horrível tudo isso que tem acontecido em nosso estado. Já que em Brasília não resolvem, vamos ter que brigar para que isso aconteça”, alertou.

“Cadê o presidente? Não vai reunir todos os seus ministros, senadores, deputados e mudar a lei? Só depende da boa vontade dele lutar por isso. Será que ele não se importa com as mulheres sendo mortas no Brasil?”, questionou.

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Virginia ainda falou sobre o perfil dos feminicidas. “Esse homem, o Benedito, já tinha passagem pela polícia por outros crimes e por violência doméstica, assim como em outros casos de que temos conhecimento. As leis frouxas são responsáveis pela impunidade. Esse é o sentimento. Precisamos de leis mais duras, mais severas”, salientou Virginia Mendes.

“Na maioria dos casos, esses delinquentes respondem pelos crimes em liberdade. Muitos acabam migrando para outros estados, mudam documentos e fazem outras vítimas. Nossas leis são arcaicas — o Código Penal de 1940, leis criadas há 85 anos— um sistema fraco. Volto a repetir: se o presidente quiser, ele resolve isso”, completou Virginia Mendes.

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