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O medo mata

Disseminação do medo

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Era uma vez… num lindo reino, logo ao amanhecer a notícia chegou, a morte tinha passado no reinado vizinho matando toda a dinastia, crianças, velhos, jovens, pessoas boas, sem nenhuma compaixão, exterminando quase toda população. A cada conto um ponto. Assim a notícia corria como fogo na pólvora. O Clero incomodado. O Povo em pânico. Não demorou muito, aglomeraram na frente do palácio. A multidão clamava por socorro e ajuda. Sem querer querendo, o Monarca foi convocado a negociar com a morte. Mas… mas… as escassez financeira comprometia o desempenho e o sucesso da missão. Imediatamente a população iniciou a doar joias, pedras preciosas, ouro, moedas de prata, encheram baús, em pouco tempo aflorou uma fortuna incalculável. E lá foi o Rei, o salvador da pátria, a galopes ao encontro da morte, com as carruagens abarrotadas de riqueza. A ansiedade perambulava nas ruas do reino e nos corredores do palácio. Afinal, a sorte tinha sido lançada. O futuro de todos estava em jogo. No entardecer do segundo dia de caminhada, o Rei encontra a morte… apesar de toda a sua habilidade e diplomacia, não conseguiu impedir a passagem da morte no seu reino, mas conseguiu negociar quem deveria morrer. Imediatamente repassou uma relação de nome dos seus inimigos, e, entregou toda fortuna para a morte, que lá mesmo a consumiu. Com muita prudência, o Rei retornava ao seu reino uma légua atrás da morte, com olhares atentos absorvia as lições de desgraças e tristezas deixadas nas sombras da morte em cada vilarejo. Chegando na fronteira do seu reinado, o Rei já deparou com um alvoroço, multidão em prantos, clamando aos deuses e a todos os santos. Assim que os seus súditos o avistaram, correram ao seu encontro para levar as mensagens, entre elas, que os seus Filhos, a Rainha, os seus Pais, e, os seus Amigos mais próximos morreram. Indignado com a morte por não cumprir com o combinado, o Rei correu atrás dela. Assim que a alcançou já foi questionando, nós fizemos um acordo e você não cumpriu, você matou muitos que não estavam na lista. A morte sem dar muita atenção, pois estava muito ocupada, murmurou com os dentes travados: Rei, eu cumpri o acordo, essas pessoas que está falando, realmente não estavam na lista, mas quando cheguei lá já estavam mortas.

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O medo mata.

Mata País, sonhos, projetos, oportunidades, relacionamentos…

Muitos sabem disso e a utilizam por ideologia, ou fanatismo, ou religiosidade, ou ignorância ou por maldade mesmo.

Entre muitas, recentemente deparei com os alardes apocalípticos disseminados nas redes sociais a respeito do Decreto n° 11.407, publicado em 31 de janeiro de 2023 (que instituiu o Sistema de Participação Social para estruturar, coordenar e articular as relações do Governo Federal com os diferentes segmentos da sociedade civil na aplicação das políticas públicas), utilizando-o para arquitetar a tese do confisco das propriedades rurais, da censura, com mirabolantes conselhos e sugestões à classe produtora fazer pressão junto aos Deputados Federais e Senadores, enquanto há tempo, caso contrário, perderia tudo, a liberdade, a propriedade, como ocorreu na Venezuela, e ai por diante.

A propriedade e a liberdade são garantias tatuadas na constituição federal. Não existe nenhum projeto de emenda constitucional (PEC) em trâmite no Congresso Nacional ameaçando esses direitos.

O citado decreto, visa regulamentar (somente) a participação da sociedade civil nos debates das diretrizes das politicas públicas, na audiência pública, reunião aberta, ouvidorias públicas e plebiscito. Um dos pilares da democracia.

A fábrica do medo visa produzir abalos, tensão, taquicardia, nervosismo, irritabilidade, insegurança no mercado. Deve ser remediada com doses de esclarecimentos, em pronto atendimento, para neutralizar os seus efeitos colaterais, a exemplo, baixa de preço das áreas produtivas, falta de investimentos na produção agropecuária e recuo na expansão da agroindústria.

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As instituições de classes e de profissionais do agronegócio estão atentos e vigilantes a essas armadilhas.

Assim que a disseminação do medo bater na porteira, combata com os últimos índices do agronegócio brasileiro, o maior exportador mundial de soja (91 milhões de toneladas) e de carne bovina (2,5 milhões de toneladas), e, o terceiro maior produtor de milho e feijão (105 milhões e 2,9 milhões de toneladas), dados 2021/CEPEA.

Abra a caixa de ferramenta e apresenta o valor da conta, o total exportado em 2021, na ordem de US$ 120,59 bilhões, alta de 19,7% em relação ao ano anterior, conforme os dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Não fica nenhum pouco acanhado ou intimidado, o agronegócio brasileiro é a força que move o País, que alimenta o nosso Povo e o mundo, que gera paz e segurança alimentar.

O nosso País é um continente, rico em um Povo vocacionado a produção de alimentos, respeitado e admirado por produzir com sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, preservando mais de 65% do nosso território nacional.

Xô plantonistas do medo.

Isan Oliveira de Rezende

Produtor Rural, Advogado, Engenheiro Agrônomo, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Presidente do Instituto do Agronegócio, Coordenador da Agricultura Familiar e Agronegócio na Associação de Bancos (ASBAN), membro da Câmara Especializada de Agronomia no CREA/MT e membro da Comissão do Agronegócio na OAB/MT.

Fonte: Artigo

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OURO PARA MATO GROSSO

O Cuiabano , atleta olímpico Igor Queiroz colocou seu clube Pantanal wrestling no radar das competições internacionais, orgulhando seu Estado, Mato Grosso.

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O Cuiabano , atleta olímpico Igor Queiroz colocou seu clube Pantanal wrestling no radar das competições internacionais, orgulhando seu Estado, Mato Grosso.

Igor Queiroz tem 23 anos é Cuiabano morador do Bairro Tijucal e carrega consigo a frase como bordão, Do Tijucal para o Mundo.

Conquistou nessa segunda-feira 25 de novembro de 2024 em Niterói RJ Estádio Caio Martins o seu 21 título como campeão Brasileiro , colocando Cuiabá a capital do Pantanal e do Agro Negócio nos holofotes das competições internacionais.

Igor Queiroz fez 4 grandes lutas vencendo todas por superioridade técnica.

A Primeira luta fizemos contra o Rio de Janeiro e as outras lutas fiz contra atletas de São Paulo.

Lutamos contra atletas que já tinham títulos de Pan-Americano o que elevou o nível da competição, mais essa vitória foi nossa , e eu dedico a todos Cuiabanos , Mato-grossense e aos pantaneiros de Barão de Melgaço. Povo lutador onde guardo raízes.

Na entrevista perguntamos qual a importância desse título para Igor Queiroz.

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Ele disse que esse título tem uma grande importância para ele e sua família pois ele teve um ano perturbado por uma não atuação no pré-olímpico onde teve que se reinventar, foi para os Estados Unidos buscar treinamento treinou um período de 3 a 4 meses de forma reduzida pois teve que trabalhar para se sustentar e retornar a luta sendo campeão Brasileiro. Foi uma honra pra ele.

Meu maior objetivo agora é ser campeão Pan-Americano assim somar esse título em todas as bases que passei , sendo campeão Pan- Americano Cadete , Pan- Americano Júnior e agora na categoria Sênior Rumo ao México mais uma vez.

Deus já me abençoou com 2 títulos Pan-americano no México agora vou buscar a 3ª vitória 🥇.
Conto com a torcida de todos vocês e fechamos o ano com mais uma vitória, a palavra de ordem é gratidão!

Parabéns Igor, seu Estado tem orgulho de você, estaremos torcendo !

@marinha do Brasil
@projeto Olímpus
@CuiabaMT
@clubepantanalwrestling

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